Trecho da palestra no Rio de Janeiro em 18/05/1935

A ação é aquele movimento desimpedido da inteligência, desimpedido pelo medo, pela compulsão, pelo conflito da escolha auto protetora. Essa ação pura é a própria expressão da própria vida. Ora, esta não é uma resposta filosófica para ser tratada apenas como uma teoria, impraticável na vida cotidiana. Estamos preocupados com a ação a cada momento do dia; e conheceremos o êxtase dessa ação desimpedida quando a mente estiver se renovando por meio da satisfação. Compreenderemos todo o significado da ação quando o pensamento estiver livre e desimpedido. Isto é, quando você perfurou as falsas ilusões, os falsos valores que você criou, que se tornaram seu ambiente. seu fardo, então existe o fluxo da realidade, da vida, que é a própria ação. Você tem que individualmente começar a discernir o significado da ganância sobre a qual toda a nossa estrutura de pensamento e ação se baseia. Ao desvencilhar-se dele, surge o sofrimento apenas quando não há compreensão, apenas quando há compulsão. Mas para realizar o êxtase dessa ação desimpedida, o pensamento deve libertar-se dos moldes dos ideais, despertando aquela incerteza única, a incerteza da não acumulação. Quando a mente é capaz de discernimento sem conflito de escolha, então há o êxtase da ação. despertando aquela incerteza única, a incerteza da não acumulação. Quando a mente é capaz de discernimento sem conflito de escolha, então há o êxtase da ação. despertando aquela incerteza única, a incerteza da não acumulação. Quando a mente é capaz de discernimento sem conflito de escolha, então há o êxtase da ação.